Liberalismo e democracia

            

Desde suas primeiras formulações, no século 18, o liberalismo é uma filosofia ou um conjunto de filosofias que defendeu a existência de um Estado laico e não-intervencionista. Laico, porque não está vinculado a nenhuma crença religiosa, nem admite interferência de qualquer Igreja nos assuntos políticos. Em contrapartida, esse Estado também não deve interferir nas crenças pessoais, fazendo prevalecer o ideal de tolerância religiosa.

Já a concepção de um Estado não-intervencionista refere-se à economia e surgiu por oposição ao controle que as monarquias absolutistas exerciam sobre o comércio durante os séculos 16 e 17, cuja expressão era o monopólio estatal típico do mercantilismo ou capitalismo comercial. Era o que acontecia com o açúcar e o ouro, por exemplo, enquanto o Brasil era colônia de Portugal.

A livre iniciativa e o lucro

 O Estado não deve interferir na economia ou intervir somente o mínimo inevitável, pois o liberalismo defende a propriedade privada e constata que o funcionamento da economia se dá a partir do princípio do lucro e da livre iniciativa, o que desenvolveria o espírito empreendedor e competitivo.
 
As propostas liberais provocaram - juntamente com as Revoluções políticas que delas se originaram - uma separação entre negócios públicos e privados, ou seja, entre os assuntos do Estado (que deve se ocupar com a política, isto é, com as questões da esfera pública) e os da sociedade civil (que deve se ocupar das atividades particulares, principalmente as econômicas).
 
Simultaneamente, o liberalismo advoga a criação de instituições para dar voz ativa aos cidadãos nas decisões políticas. É a partir disso que ocorre o fortalecimento do Parlamento, órgão de representação por excelência das forças atuantes da sociedade e capaz de coibir os excessos do poder central. A expressão "parlamento" se origina do francês "parler", que significa falar. Designa, portanto, o local onde ocorrem conversações, discussões e deliberações.


A história da democracia se refere a um conjunto de processos históricos cuja origem é tradicionalmente localizada na Atenas clássica e por meio dos quais foram forjados discursos e práticas políticas de cunho democrático. Democracia, por sua vez, é um conceito de difícil definição, fundamentado na noção de uma comunidade política na qual todas as pessoas possuem o direito de participar dos processos políticos e de debater ou decidir políticas igualmente e, na acepção moderna, na qual certos direitos são universalizados a partir dos princípios de liberdade de expressão e dignidade humana. O conceito de democracia, embora estreitamente vinculado à ideia de lei e ao constitucionalismo, não se resume à igualdade jurídica, e também depende do acesso democrático (isto é, igual para todos) a espaços e benefícios sociais diversos, sobretudo do ponto de vista das esquerdas.                                                    

Autor :Antonio Carlos Olivieri

Unidade Escolar: Professor Francisco José Tibúrcio -Betânia- PI
Disciplina:Filosofia
Professor: Edson Souza
Diretor: Fabio de Castro
Coordenadora: Ednaria
Secretaria: Rosemary
Turma: 1º B
Turno:Noite

Componentes:
Anaelson da Paixão Ramos                     nº 02
Cleomarcio Santos Batista                       nº 05
Oseane do Nascimento Coelho               nº 29
Valdinária da Silva Santos                       nº 34
Rosilene Coelho Rodrigues                      n° 31
Maria dos Humildes Ramos                     nº 26
Tamires Damasceno Rodrigues              nº 33
 





























































2 comentários:

  1. Desde suas primeiras formulações, no século 18, o liberalismo é uma filosofia ou um conjunto de filosofias que defendeu a existência de um Estado laico e não-intervencionista. Laico, porque não está vinculado a nenhuma crença religiosa, nem admite interferência de qualquer Igreja nos assuntos políticos.
    Já a concepção de um Estado não-intervencionista refere-se à economia e surgiu por oposição ao controle que as monarquias absolutistas exerciam sobre o comércio durante os séculos 16 e 17, cuja expressão era o monopólio estatal típico do mercantilismo ou capitalismo comercial
    isso acontecia com o açúcar e o ouro, por exemplo, enquanto o Brasil era colônia de Portugal.
    O Estado não deve interferir na economia ou intervir somente o mínimo inevitável, pois o liberalismo defende a propriedade privada e constata que o funcionamento da economia se dá a partir do princípio do lucro e da livre iniciativa
    As propostas liberais provocaram - juntamente com as Revoluções políticas que delas se originaram - uma separação entre negócios públicos e privados, ou seja, entre os assuntos do Estado (que deve se ocupar com a política, isto é, com as questões da esfera pública)
    eamente, o liberalismo advoga a criação de instituições para dar voz ativa aos cidadãos nas decisões políticas. É a partir disso que ocorre o fortalecimento do Parlamento, órgão de representação por excelência das forças atuantes da sociedade e capaz de coibir os excessos do poder central. A expressão "parlamento" se origina do francês "parler", que significa falar.
    A história da democracia se refere a um conjunto de processos históricos cuja origem é tradicionalmente localizada na Atenas clássica e por meio dos quais foram forjados discursos e práticas políticas de cunho democrático. Democracia, por sua vez, é um conceito de difícil definição, fundamentado na noção de uma comunidade política na qual todas as pessoas possuem o direito de participar dos processos políticos e de debater ou decidir políticas igualmente e, na acepção moderna, na qual certos direitos são universalizados a partir dos princípios de liberdade de expressão e dignidade humana.

    UNIDADE ESTADUAL PROF: FRANCISCO JOSÉ TIBURCIO
    DISCIPLINA:FILOSOFIA
    PROFESSOR:EDSON SOUZA
    SERIE:1°- B NOTURNO

    ALUNOS{A}: ADRIELA DO NASCIMENTO CAVALCANTE N°01
    ELIANA PAIXÃO COELHO N°10
    ELISNAIDE CARVALHO N°11
    EUCLIDES MOURA HONORIO N°12
    JOSÉ NANDIO COELHO DE MACEDO N°19
    KAROLINE COELHO RODRIGUES N°23
    MARLEIDE XAVIER RAMOS N°27
    f

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  2. A necessidade de organização política dos indivíduos – ao longo de sua evolução enquanto seres sociais – é visível através das estruturas representativas dessas experiências. No decorrer da história, surgem formas de governo diversas, que se utilizam do pressuposto da ordem social para deter poder e influência de uma minoria (chefes de Estado, suseranos, reis, etc.) sobre uma maioria (súditos). Essa relação constituiu o que posteriormente veio a se tornar o chamado Contrato Social, teorizado por Jean-Jacques Rousseau, e criticado sob o rótulo de “Paternalismo”, por Immanuel Kant.

    Os regimes governamentais mais discutidos até hoje são a Democracia e o Liberalismo, correntes tão distintas e ao mesmo tempo necessárias uma a outra, que vieram a reforçar o conceito de Estado.

    Desde as primeiras construções dessa noção, a grande problemática que envolve a limitação e a distribuição2 do poder, em relação ao bem-estar social, é até que ponto a ação do Estado se faz necessária e em que aspectos ela arruína os direitos dos indivíduos.

    As leis, criadas para dar legitimidade às decisões do Estado bem como conter aqueles que se dispuserem contra tais decisões, não podem assegurar completamente o bem estar social. Sempre haverá indivíduos que não cabem às deliberações impostas pelo poder vigente: não estarão aptos a falar juntamente com a maioria (Democracia) e nem estarão seguros o suficiente para defender sua individualidade (Liberalismo).

    Tais indivíduos irão sempre compor, como diria Nietzsche, as exceções da moralidade dos costumes, uma massa minoritária e silenciada que isola “os outros” – o “povo vizinho” – dentro da própria sociedade em que foram concebidos.
    UNIDADE ESTADUAL PROF: FRANCISCO JOSÉ TIBURCIO
    DISCIPLINA:FILOSOFIA
    PROFESSOR:EDSON SOUZA
    SERIE:1°- B NOTURNO

    ALUNOS{A}: ARLEILDA Nº 04
    FRANCISCO AMANCIO Nº 14
    JOSÉ LAÉRCIO Nº 18
    JOSÉ ROMARIO Nº 20
    JUCÉLIO Nº 21
    LUCAS CAVALCANTE Nº 25

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