OS DIREITOS HUMANOS

Os antecedentes históricos dos Direitos Humanos remontam ao Iluminismo Europeu, movimento cultural e filosófico vigente nos séculos XVII e XVIII. Nesta época, Rousseau realizou estudos em sociedades primitivas e nelas redescobriu valores perdidos pela civilização ocidental, tais como liberdade, igualdade e fraternidade. O solo oferecido pelas idéias iluministas é fecundo, pois nele o Homem torna-se o centro das preocupações – não mais o império do fanatismo e da fé religiosa, conceitos dominantes na era medieval, mas sim o da razão e o da Ciência. É neste contexto que nascem os direitos humanos.
Alguns governos europeus, guiados por estas idéias, vão aos poucos eliminando a tortura e a pena de morte. A Revolução Francesa, ocorrida em 1789, é mais um passo decisivo na direção do estabelecimento de novos valores humanos, de uma sociedade inspirada por uma atmosfera de igualdade social. Sua famosa bandeira de luta é até hoje a que também os adeptos da luta pelos direitos humanos sustentam – Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O resultado essencial desta sublevação foi a instituição da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, promulgada pela Assembléia Nacional Constituinte Francesa, no dia 26 de agosto de 1789.
Durante o século XIX, na esfera política, clama-se principalmente por igualdade. Enquanto os liberais encontram a solução desta questão no estabelecimento de direitos civis e políticos, os socialistas acalentam a utopia da igualdade sócio-econômica. Neste sentido, no auge da Revolução Industrial européia, que se baseia sobre o abuso da mão-de-obra dos operários, as lutas pelos direitos humanos e pela melhoria das condições de trabalho estão profundamente conectadas. Assim seguem, associadas, estas reivindicações, pois o aprimoramento das solicitações dos trabalhadores intensifica, por sua vez, o campo das demandas relativas aos direitos do Homem, que trazem em si o germe da justiça social. Isto apesar de os socialistas considerarem estes recursos, durante muito tempo, como algo que apenas mitiga as inúmeras carências dos oprimidos.
Contraditoriamente, porém, nos países que conquistaram ao menos um certo socialismo, são muitas as denúncias de violações dos direitos humanos, até mesmo dos mínimos direitos civis e políticos, que eles tanto defendiam anteriormente – eleições gerais, a existência de vários partidos, uma imprensa livre, entre outros. Esta realidade demonstra o quanto é difícil definir os direitos humanos, uma vez que eles são dinâmicos e intrinsecamente ligados ao contexto histórico. Assim, eles estão constantemente adquirindo novos conteúdos, novas facetas, à medida que também vão surgindo diferentes necessidades.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, é o primeiro documento a fixar internacionalmente uma relação de direitos pertencentes tanto a homens quanto a mulheres, independente de classe social, raça ou faixa etária. É um passo fundamental para a Humanidade que governos de toda parte do Planeta, pelo menos na teoria, se comprometam a defender estes direitos. Antes dela, a Constituição Mexicana de 1917 era considerada a mais atualizada em termos de direitos sociais. Infelizmente, apesar de todos os avanços, têm sido constantes as violações aos direitos humanos, as denúncias não cessam de brotar aqui e ali, por toda parte – em regimes de esquerda e de direita, e mais recentemente no Governo Bush, nos Estados Unidos, em nome da luta contra o terrorismo.
Os direitos humanos podem ser resumidos de uma forma bem simples – direitos à vida, à integridade física e moral, à igualdade, à liberdade de pensamento, de expressão, de reunião, de associação, de manifestação, de culto, de orientação sexual, à felicidade, ao devido processo legal, à objeção de consciência, à saúde, educação, habitação, lazer, cultura e esporte, trabalhistas, ao meio ambiente, do consumidor, a não ser vítima de manipulação genética.

Fontes:
http://www.rndh.gov.br/
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/robson.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/09/263844.shtml


 Escola Estadual Profº Francisco José Tibúrcio - Ensino Médio- Betania - PI
Disciplina: Filosofia
Prof: Edson Souza
Turma: 1° "B"    Noite

Componentes:
José Romario Jaques Coelho                N° 20
Francisco Amancio de Sousa Neto    N°14
Jucelio de Jesus                                         N° 21
Lucas Cavalcanti de Macedo               N° 25
Arleilda Rodrigues Coelho                   N° 04
José Laércio de Macedo                         N°  18


 
Comunicação de massa

Entende-se como comunicação de massa a disseminação de informações através de jornais, televisão, rádios, cinema e também pela Internet, os quais se reúnem em um sistema denominado mídia. A comunicação de massa tem a característica de chegar a uma grande quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor. As sociedades receptoras geralmente são urbanas e complexas e passam por processos múltiplos e dinâmicos em que há um grande poder da mídia sobre seus habitantes. A comunicação humana pode ser classificada em dois aspectos distintos, sendo desenvolvida em vários campos de naturezas diferentes: a comunicação em pequena escala e a comunicação de massa. Nos dois casos, o ser humano começou a lidar com utensílios para auxiliar e tornar potente o processo de produzir, enviar e receber mensagens. A tecnologia se tornou aliada de tal comunicação humana, além de passar a participar da rotina da humanidade ao longo de seu desenvolvimento.


Comunicação de massa e veículos de massa

Apesar da comunicação autêntica ser a que se assenta sobre um esquema de relações simétricas — numa paridade de condições entre emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de entender-se —, os meios de comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido (mesmo que disponham de vários feedbacks, como índices de consumo, ou de audiência, cartas dos leitores). Esta característica distingue-os da comunicação pessoal, na qual o comunicador conta com imediato e contínuo feedback da audiência, intencional ou não, e leva alguns teóricos da mídia a afirmar que aquilo que obtemos mediante os meios de comunicação de massa não é comunicação, pois esta é via de dois sentidos e, por tanto, tais meios deveriam ser denominados veículos de massa.
A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são absorvidas, a amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade através da industria cultural criou e se alimenta, gera um enorme interesse e abre espaço para o estudo de nosso comportamento.
A concentração das massas no cenário social, desde a concentração industrial de mão-de-obra nas grandes cidades, tornou visível a força das massas até a constituição do massivo como modo de existência do popular. A existência do popular, por sua vez, traz consigo a necessidade de meios de comunicação, o que podemos denominar de meios de cultura de massa que, em geral, equivale a nomear aquilo que é como um conjunto de meios massivos de comunicação.
É possível afirmar que as modalidades de comunicação que nos meios de cultura de massa e com eles aparecem, só foram possíveis na medida em que a tecnologia materializou mudanças que, a partir da vida social, dão sentido a novas relações e novos usos. Estamos, portanto, situando a mediação no âmbito dos meios, isto é, num processo de transformação cultural que não se inicia nem surge através dos meios, mas para a qual eles passarão a desempenhar um papel importante.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Unidade escolar estadual : Professor Francisco José Tibúrcio- Betânia do Piauí- PI
Disciplina: Sociologia
Professor: Edson de Brito Souza
Serie: 1° ano
Turma: A
Turno: Tarde
Alunos: Vitória Elias Farias n°37
Fernanda Silva Sousa n°11
Rejane de Macedo Coelho n°29
Jainy de Carvalho Souza n°15
Poliana Delmondes Cavalcante n°27
Francisco Natanael de Sousa Silva n°14





Política e poder: uma relação intrínseca.

 
A política se insere em todos os aspectos da vida humana. O terrorismo, o aquecimento global, a diminuição da biodiversidade, a inserção social de imigrantes no país, a melhoria da qualidade de vida dos idosos, o aumento da inclusão social, são todas situações que dependem de decisões de ordem eminentemente política. Nesse contexto, podemos afirmar que muitos problemas, antes de serem sociais, culturais, ou ambientais, são essencialmente políticos, pois dependem de decisões tomadas, geralmente, no âmbito dos Estados. (DIAS, 2010, p. 7).
Etimologicamente, o vocábulo “política” é originário do grego pólis (politikós), referindo-se ao que é urbano, civil, público, enfim, a tudo o que se relaciona à cidade, ou seja, à pólis (BOBBIO, 1993, p. 954). Essa primeira conceituação se relaciona às cidades da Grécia clássica, berço da política, como veremos logo adiante.
Levando-se em conta a relação da política com a história, veremos que a sua definição varia, tomando nuances as mais diferentes, o que torna necessário delimitar as áreas de discussão da disciplina.
A política pode ser abordada a partir do ponto de vista histórico, indagando-se a sua origem e natureza; ou enfocando-a sob a ótica d o poder e da luta pela sua conquista, manutenção e expansão, por exemplo. É possível, outrossim, compreender a política sob o ângulo da relação entre Estado e governo, examinando as instituições por meio das quais o poder é exercido. Ainda, sob um aspecto internacional, a política pode ser analisada partindo-se das relações multilaterais travadas entre os Estados soberanos.
Carl Schmitt reduz a política a uma distinção “amigo-inimigo”, afirmando que o próprio conceito de Estado supõe o de político. Para ele, o inimigo político é o outro, um ser distinto e estranho que, no contexto político, representaria um Estado que sustenta uma opinião diversa, um posicionamento político diferente, tornando-se automaticamente um inimigo. A sua teoria política o levou a identificar-se com o nazismo, tornando-se um dos seus ideólogos. (1999, p. 59-60).
Para Karl Deutsch, a política é, em certo sentido, uma tomada de decisões através de meios públicos, em contraste com as decisões pessoais e com as decisões econômicas, preocupando-se fundamentalmente com o governo, cujo escopo é dirigir e auto-administrar vastas comunidades de povos. Para ele, qualquer comunidade maior do que a família contém um elemento de política. (1979, p. 27-28).
Com uma visão mais conciliatória, Crick define a política como uma atividade através da qual são harmonizados diferentes interesses, dentro de uma determinada unidade de governo, dando-se a cada uma participação no poder proporcional à sua importância para o bem-estar e a sobrevivência de toda a comunidade. (1981, p. 6).
Enfocando a ambivalência da política, Duverger coloca o Estado, de um modo genérico, como o instituidor do poder em uma sociedade; como um instrumento de dominação de certas classes sobre outras, e por outro lado, como um meio de assegurar certa ordem social, integrando todos numa coletividade que deve visar ao bem comum. (1968, p. 27).
Max Weber, por sua vez, entende por política o conjunto de esforços feitos com vistas a participar do poder ou influenciar a divisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de um único Estado. (1970, p. 56).
Ao afirmar a amplitude do conceito de política, Heller o restringe ao desenvolvimento e à aplicação do poder social organizado. Segundo ele, o poder nasce e mantém-se mediante a cooperação humana dirigida por uma ordenação regular comum, na qual determinados indivíduos cuidam do estabelecimento e segurança da ordenação. (1968, p. 246-247).
Para finalizarmos esse rol conceitual, a política pode ainda ser entendida como uma arte, ou seja, uma destreza, habilidade ou perícia com que se maneja um assunto delicado ou uma atitude já estabelecida com respeito a determinados assuntos.
É perceptível que são variadas as tentativas de definir a política. Sendo assim, para melhor entendê-la é preciso ter em mente a sua relação intrínseca com o poder. Isso porque a política é uma forma de atividade humana relacionada ao exercício, à distribuição e à organização do poder em sociedade. Quem “faz política”, em verdade, busca ou exerce o poder sobre o outro, ou sobre um determinado grupo social, visando a obter uma vantagem pessoal ou coletiva, a qual definirá, justamente, a legitimidade ou não desse poder.
Nesse diapasão, Max Weber diz que todo homem que se entrega à política aspira ao poder, seja porque o considera como instrumento a serviço da consecução de outros fins, ideais ou egoístas, seja porque deseje o “poder pelo poder” para gozar do sentimento de prestígio que ele confere. (1970, p. 57).
De forma mais simplista e resumida, e afastando-se do caminho do poder, Dallari chama de política a organização social que procura atender à necessidade natural de convivência dos seres humanos, bem como toda ação humana que produz algum efeito sobre a organização, o funcionamento e os objetivos de um sociedade. (1984, p. 11)
Como vemos, o termo “política” possui várias acepções, mas grosso modo, se pode dizer que discutir política é referir-se ao poder, considerado aqui, de forma genérica, como a capacidade ou possibilidade de agir, de produzir determinados efeitos sobre os indivíduos ou grupos humanos. Portanto, entender as relações que permeiam o poder torna-se fundamental.



Referências bibliográficas
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 5. ed. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993. 2v.
CRICK, Bernard. Em defesa da política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1981.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política? São Paulo: Abril Cultural, 1984.
DEUTSCH, Karl. Política e governo. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1979.
DIAS, Reinaldo. Ciência Política. São Paulo: Atlas, 2010.
DUVERGER, Maurice. Sociologia política. Rio de Janeiro: Forense, 1968.
HELLER, Hermann. Teoria do Estado. São Paulo: Mestre Jou, 1968.
SCHMITT, Carl. El concepto de lo político. Madrid: Alianza, 1999.
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações.  
UNIDADE ESTADUAL PROF: FRANCISCO JOSÉ TIBURCIO-BETÂNIA-PI3
DISCIPLINA:SOCIOLOGIA
PROFESSOR:EDSON SOUZA
SERIE:1°-A VESPERTINO

ALUNOS{A}: Fernanda Veloso N°10
Francisco Damasceno N°13
Joelma Neris N°17
Vamiris Rodrigues N°35
Willans Tibúrcio N°39
Rosangela Rodrigues N°30


História da Cidadania

 Afinal, o que é ser cidadão?Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei:é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar,ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos. Cidadania não é uma definição estanque, mas um conceito histórico, o que significa que seu sentido varia no tempo e no espaço. É muito diferente ser cidadão na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil (para não falar dos países em que apalavra é tabu), não apenas pelas regras que definem quem é ou não titular da cidadania (por direito territorial ou de sangue), mas também pelos direitos e deveres distintos que caracterizam o cidadão em cada um dos Estados-nacionais contemporâneos. Mesmo dentro de cada Estado-nacional o conceito e a prática da cidadania vêm se alterando ao longo dos últimos duzentos ou trezentos anos. Isso ocorre tanto em relação a uma abertura maior ou menor do estatuto de cidadão para sua população (por exemplo, pela maior ou menor incorporação dos imigrantes à cidadania), ao grau de participação política de diferentes grupos (o voto da mulher, do analfabeto), quanto aos direitos sociais, à proteção social oferecida pelos Estados aos que dela necessitam. A aceleração do tempo histórico nos últimos séculos e a consequente rapidez das mudanças faz com que aquilo que num momento podia ser considerado subversão perigosa da ordem, no seguinte seja algo corriqueiro, “natural” (de fato, não é nada natural, é perfeitamente social). Não há democracia ocidental em que a mulher não tenha, hoje, direito ao voto, mas isso já foi considerado absurdo, até muito pouco tempo atrás, mesmo em países tão desenvolvidos da Europa como a Suíça. Esse mesmo direito ao voto já esteve vinculado à propriedade de bens, à titularidade de cargos ou funções, ao fato de se pertencer ou não a determinada etnia etc. Ainda há países em que os candidatos a presidente devem pertencer a determinada religião(Carlos Menem se converteu ao catolicismo para poder governar a Argentina), outro sem que nem filho de imigrante tem direito a voto e por aí afora. A ideia de que o poder público deve garantir um mínimo de renda a todos os cidadãos e o acesso a bens coletivos como saúde, educação e previdência deixa ainda muita gente arrepiada, pois se confunde facilmente o simples existencialismo com dever do Estado. Não se pode, portanto, imaginar uma sequência única, determinista e necessária para a evolução da cidadania em todos os países (a grande nação alemã não instituiu o trabalho escravo, a partir de segregação racial do Estado, em pleno século XX, na Europa?). Isso não nos permite, contudo, dizer que inexistente um processo de evolução que marcha da ausência de direitos para sua ampliação, ao longo da história.  



U. E. Prof° Francisco José Tibúrcio- Betânia-PI
Prof°: Edson Souza
Disciplina: Sociologia
serie: 1° Ano Turma “A” Turno: Tarde
Alunos :
Ezequiel de Sousa Silva N° 09
Jordania de Macedo Rodrigues N° 18
Tainara Coelho da Cruz N° 32
Talita de Carvalho Nascimento N° 33
Tiago Coelho Rodrigues N° 34
Vinicius da Silva Delmondes N° 36
Vitoria Silva Sousa N° 38

Democracia


Democracia (do grego demos, "povo", e kratos, "autoridade").
Segundo o dicionário Aurélio: ”1- Governo do povo; soberania popular; democratismo. 2-Doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição eqüitativa do poder.”
“É o governo do povo, para o povo, pelo povo”. “Governo do povo” quer dizer governo com um sentido popular; “para o povo” significa que o objetivo é o bem do povo; “pelo povo” quer dizer realizado pelo próprio povo. Na democracia é o povo quem toma as decisões políticas importantes (direta ou indiretamente por meio de representantes eleitos).
A Democracia surgiu na Grécia onde o governo era realmente exercido pelo povo, que fazia reuniões em praça pública para tratar de vários assuntos e problemas, era a chamada Democracia Direta. Neste tipo de democracia, as decisões são tomadas em assembléias públicas. Com o crescimento das populações, as reuniões em praça pública ficaram impossíveis de acontecer, surgiu, então um novo tipo de Democracia, a Democracia Representativa, onde o povo se reúne e escolhe – por meio do voto - os representantes que irão tomar decisões em seu nome. Este é o processo mais comum de tomada de decisão nos governos democráticos, também chamado de mandato político.
A democracia se opõe à ditadura e ao totalitarismo e reúne princípios e práticas que protegem a liberdade do ser-humano.
Em seu livro “Política”, o filósofo Aristóteles analisou vários sistemas de governo, chamou de injusta a democracia (demokratia) e de justa a República (politeia). A demokratia de Aristóteles se aproxima mais da democracia direta e a politeia da democracia representativa
Alguns fundadores dos EUA usaram os termos “Democracia” e “República” de forma similar a usada por Aristóteles. “República” era usada para designar a democracia representativa, que na opinião deles era a única capaz de proteger os direitos dos cidadãos, já o termo “democracia” era usado para designar a democracia direta que para eles era sinônimo de tirania e injustiça.
Muitos cientistas políticos usam o termo “democracia” para caracterizar um governo que atua em favor do povo (direto ou representativo), enquanto que “Republica”, seria o sistema político onde o chefe de estado é eleito por um determinado período de tempo.
Os comunistas costumam dizer que as democracias não são democráticas, pois para eles, a classe dominante é que exerce o poder. Na opinião deles, o povo é manipulado pela mídia, que faz com que a classe trabalhadora seja influenciada na hora de votar.
Os comunistas acreditam que, somente em um regime socialista é que haveria uma verdadeira democracia.
Não é possível contabilizar quantas democracias existem no mundo, mas estima-se que existam mais de 120.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE UMA DEMOCRACIA
- liberdade individual
- igualdade perante a lei sem distinção de sexo, raça ou credo
- direito ao voto
- educação
- direito ao livre exercício de qualquer trabalho ou profissão
OBS: Hoje, todas as pessoas podem exercer o direito ao voto, sem nenhum tipo de preconceito. No Brasil, os cidadãos a partir de 16 anos já podem votar, com exceção dos prisioneiros. Em alguns países mesmo após a liberdade, dependendo do crime cometido, os detentos continuam sem o direito de votar.
É preciso cultivar a chamada “consciência política” em todos os cidadãos, não só nos dias de eleição, nem na época da campanha eleitoral. A medida em que o povo for adquirindo essa consciência política, nosso regime democrático vai melhorando


 http://www.infoescola.com/sociologia/democracia/

                                                 



UNIDADE ESTADUAL PROF: FRANCISCO JOSÉ TIBURCIO-BETANIA-PI
DISCIPLINA:FILOSOFIA
PROFESSOR:EDSON SOUZA
SERIE:3°- A VESPERTINO

ALUNOS{A}:
 
 
 ANA PAULA                         Nº03
ALINE SOUSA                      Nº 02
BEATRIZ LIMA                    N°04
KELINE RODRIGUES         Nº17
MARIA ELANE                    Nº24
RAFAELA CARVALHO      Nº28
MARIA FRANCIELE           Nº25
 






                                                                                                                  

 OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA



      A obesidade é considerada hoje em dia uma doença crônica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas doenças e pode causar a morte precoce, portanto deve ser tratada. Geralmente é definida como a condição de pesar 20% ou mais acima do seu peso ideal.
       O tratamento básico da obesidade apoia-se na modificação do comportamento alimentar e na prática de atividades físicas. Mas é sempre bom lembrar que os efeitos benéficos da atividade física acontecem somente para quem se exercita com certa regularidade.
          Sabendo-se do alto número de pessoas obesas numa sociedade, é imprescindível um maior estímulo para a prática de atividades físicas. Esta atividade deve então ser individualizada e respeitar as características físicas e clínicas de cada um, considerando suas individualidades.
     O objetivo é eliminar peso. Os exercícios físicos associados à alimentação adequada devem tornar-se permanentes neste programa de redução de peso e estilo de vida saudável. Como principais benefícios da prática da atividade física têm:

- redução do apetite e diminuição do peso;
- queima de calorias;
- prevenção de doenças como a diabetes, hipertensão e colesterol;
- redução do estresse e da depressão;
- melhora da aparência e da auto-estima;
- melhora das funções cardíacas e pulmonares;
- manutenção da tonificação dos músculos.

          Muitos conhecem pessoas que eliminaram peso por si próprio, mas o correto é procurar a ajuda de um médico e juntamente com nutricionista e um profissional de educação física para orientação.
         Inicie sua atividade física, lembrando que em primeiro lugar deve passar por um médico e verificar que está tudo bem, sempre respeitando seus limites.

Dicas de exercícios simples e de fácil acesso.

- caminhe sempre que possível e ao ar livre;
- troque os elevadores pelas escadas;
- ande de bicicleta;
- pule corda;
- faça flexões;
- corra no lugar;
-limpe a casa;
- dance em casa ou em clubes;
- patinar pelos parques e praças também vale.

Dicas importantes para não desistir:

- O ideal é que escolha sempre algo que goste e te dê prazer;
- Procure exercitar-se diariamente por pelo menos 30 minutos com intensidade moderada;
- Encontre amigos ou familiares para acompanhá-la (o) durante os exercícios;
- Faça amizades e saiam para um simples passeio a pé;
- Evite ter grandes expectativas e não estipule em quanto tempo pretende atingir seus objetivos, o importante é atingí-lo;
- Não se compare com o desempenho de outra pessoa, cada um tem seu ritmo; Lembre-se que atividades físicas devem durar por toda a vida. Não tente ser muito intenso e divirta-se ficando saudável.

Por Fabio Aquino.
SITE: http://rspress.com.br/health4life/atividade-fisica-para-obesos/


Benefícios da atividade física para quem tem diabetes

Exercício reduz a gordura nos órgãos e melhora o aproveitamento da glicose pelos músculos



            Sabidamente o exercício físico feito de maneira regular e bem orientado é hoje o principal fator na prevenção de diversas doenças como obesidade, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, osteoporose e diabetes
 Mesmo para aqueles que já desenvolveram tais doenças, a atividade física em algum momento da evolução do paciente vai fazer parte do tratamento.
Especificamente em relação ao diabetes, o exercício físico melhora o aproveitamento da glicose pelos músculos, reduzindo muitas vezes as doses dos medicamentos utilizados e ajudando a prevenir problemas associados ao diabetes, como alterações na retina, vasos sanguíneos, nervos, rins e coração. 
 Num trabalho recente realizado no Centro Médico Universitário de Leiden, na Holanda, foi comprovada, através de ressonância magnética, uma redução da gordura ao redor de órgãos como coração, fígado e rins em 12 pacientes com diabetes tipo 2 (quando não há necessidade do uso de insulina para o controle da doença) secundária ao exercício físico. A redução deste tipo de gordura está associada a uma menor ocorrência de complicações do diabetes como o infarto do miocárdio. É importante que o diabético converse com seu endocrinologista sobre os exercícios que já realiza ou pretende iniciar, pois muitas vezes serão necessários ajustes na dosagem de insulina e dos medicamentos orais comumente utilizados.

Recomendações gerais

          Se considerarmos o exercício físico como um "medicamento" a ser utilizado pelo diabético, ele terá uma "dose ideal" para cada pessoa. Genericamente recomenda-se que sejam realizados exercícios de 30 a 60 minutos por dia, cinco a seis vezes por semana, de intensidade leve a moderada. Esta intensidade normalmente é determinada através de uma consulta médica especializada e de um teste ergométrico (eletrocardiograma de esforço) para que sejam determinados limites adequados para cada indivíduo.
 Dá-se preferência aos exercícios aeróbicos, aqueles que podem ser mantidos por um período de tempo relativamente longo e que movimentam grandes grupos musculares como os encontrados nas coxas, pernas e braços. São exemplos destes exercícios a caminhada, corrida, natação, hidroginástica e ciclismo. Esses exercícios além de melhorarem o aproveitamento da glicose reduzem a chamada gordura visceral que é aquela encontrada ao redor de órgãos como coração, fígado e rins.

Por Especialista - publicado em 19/08/2013
Escrito por: Jomar Souza Medicina do exercício e do esporte.
Site: http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/16727-beneficios-da-atividade-fisica-para-quem-tem-diabetes