HISTÓRIA DE AFRÂNIO – PE. (Minha cidade)





Afrânio é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município é formado pelos distritos: Afrânio (sede), Arizona, Cachoeira do Roberto e Poção do Afrânio, além dos povoados de Caboclo e Extrema. O município de afrânio foi criado em 20 de Dezembro de 1963, porém o povoado surgiu em 1864.

História

Por volta de 1918, onde hoje se localiza a cidade de Afrânio existia uma fazenda denominada Inveja, de propriedade de Francisco Rodrigues da Silva, depois comprada por Sebastião Coelho.
A população teve início nesse local a partir da construção da Estrada de Ferro Petrolina-Teresina, sendo ali inaugurada e Estação Inveja em 31 de outubro de 1926.Em 31 de junho de 1927 a denominação do pequeno povoado foi mudada para São João por Frei Fortunato na ocasião em que celebrava ali a primeira missa e lançava a pedra fundamental da construção da igreja de São João Batista. O iniciador da capela foi Joaquim Manoel Gomes (Joça) que pediu a permissão do frei José para Dona Ana de Lima Ramos na mesma época ao invés de fazer esforço para celebrar as novenas no Caboclo, celebrasse lá mesmo. Na mesma época chegou Jubelino Albuquerque Cavalcanti, sugerindo então que São João Batista fosse padroeiro da localidade.
Em 1932, o povoado de São João passou a categoria de vila e logo depois a distrito de Petrolina, sendo comumente chamado de São João de Afrânio, em referência ao engenheiro da estrada de ferro, o Ministro da Viação e Obras Públicas, Afrânio de Melo Franco, pai do jurista Afonso Arinos de Melo Franco.
Pelo decreto Lei Estadual nº 235 de 9 de dezembro de 1932, o distrito de Afrânio adquiriu parte do território de cachoeira do Roberto também integrante do município de Petrolina. Finalmente, através da lei estadual nº 4.983 de 20 de dezembro de 1963, Afrânio foi elevado à categoria de município autônomo desmembrando - se de Petrolina elevando-se a cidade cuja instalação se deu em 31 de maio de 1964; sendo que na condição de primeiro prefeito "nomeado" cabia a Jose Cavalcanti Ramos (Zelice), que escolheu a data de instalação do município pela em 31 de maio, que era data do aniversário de sua mãe, Petronila Ramos Cavalcanti, que ele julgava uma pessoa relevante na vida comunitária do lugar.

Saúde

A rede de saúde se compõe de dois hospitais, 43 leitos, oito ambulatórios, e 28 agentes comunitários de Saúde Pública. A taxa de mortalidade infantil, segundo dados da DATASUS é de 73,68 para cada mil crianças; o valor indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o índice de mortalidade infantil em países com o nível de desenvolvimento do Brasil é de 10 mortes para cada grupo de mil nascidos vivos.
Dos 3.371 domicílios particulares permanentes, 1.108 (32,9%) são abastecidos pela rede geral de água, 728 (21,6%) são atendidos por poços ou fontes naturais e 1.535 (45,5%) por outras formas de abastecimento. A coleta de lixo urbano atende a 647 (19,2%) domicílios.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 08º30'54" sul e a uma longitude 41º00'18" oeste, estando a uma altitude de 522 metros. Sua população estimada em 2009 era de 17.445 habitantes.
Possui uma área de 1.488,6 km².
  • É a cidade mais distante da capital pernamucana.
O IDH-M é de 0,634.
Com eleitorado totalizando 13.107
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Bairros

  • Centro
  • Isabel Gomes
  • José Ramos
  • Antônio Avelar
  • COHAB
  • COHAB 2
  • Maria Auxiliadora
  • Roberto Luís
  • Orla do açude Paus Branco

Festas

  • Em Afrânio comemora-se o aniversário da cidade em 31 de maio, logo depois vem os festejos juninos(com grandes bandas, quadrilhas, atrações locais), o reveillon é no povoado do Caboclo (com grandes bandas e show pirotécnico), e ainda tem a festa do divino no distrito de Cachoeira do Roberto.

 

Esportes

  • O esporte do momento no município é o futsal, existem varias quadras espalhas na sede e no interior; O resultado disso é que a seleção Afraniense que disputa a copa Tv Grande Rio de Futsal, sagrou-se campeão da copa. Outro esporte do momento é o judô, e aos poucos esse esporte fica mais forte do município, e já têm algumas conquitas intermunicipais, e estaduais. Afrânio não têm um clube de futebol profissional, e nem está associado a Federação Pernambucana de Futebol, além disso a alguns anos já não ocorre mais o Campeonato Afrâniense de Futebol Amador e que era disputado no "acanhado" estádio municipal, o "Macêdão".

 

Cidades-irmãs


Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.


EDUCAÇÃO FÍSICA.
PRÁTICA PEDAGÓGICA CULTURA CORPORAL.
7 perguntas e respostas sobre esportes coletivos.
Confira as repostas às principais dúvidas sobre o trabalho com vôlei, futebol, handebol e basquete com as turmas do 2º ao 5º ano.



JOGOS ADAPTADOS
Na EMEB Marina Pires de Araujo, o professor
Caio de Campos Busca propõe jogos de
vôlei com regras e materiais adaptados.
Ele pede que as crianças arremessem a
bola por cima da rede com uma das mãos
e depois com as duas. Quando nota que a
tarefa é executada com facilidade,
aumenta o desafio.

Se bem planejadas, as aulas com esportes coletivos ajudam a ensinar conceitos importantes, como técnicas de modalidades variadas, sua história e a importância do trabalho em equipe. Além disso, garantem as condições para que todos os alunos tenham acesso ao esporte e, ao praticá-lo, desenvolvam suas competências técnicas e táticas, como também a habilidade de se relacionar em jogos coletivos e de solucionar situações-problema gradativamente mais complexas. Para ajudá-lo, NOVA ESCOLA reuniu as principais dúvidas sobre o trabalho com modalidades coletivas, respondidas a seguir.

1 Há idades mais adequadas para introduzir as diferentes modalidades de esporte?

Não. Todas podem ser trabalhadas com crianças de diferentes faixas etárias, mas é importante fazer adaptações com relação ao esporte oficial. Nas aulas do professor de Educação Física Caio de Campos Busca na EMEB Marina Pires de Araujo, em Itatiba, a 80 quilômetros de São Paulo, a turma do 2º ano usa a rede de vôlei num tamanho compatível com a sua altura e bolas grandes e macias (leia o quadro abaixo). É fundamental garantir que todos conheçam os gestos associados a cada esporte. "É preciso dar condições para que todos avancem em seu tempo", explica Alexandre Arena, do Instituto Esporte e Educação, em São Paulo.

2 O que é essencial ensinar às crianças?

Técnicas, conceitos de saúde e história do esporte. Dentro desses temas, observe o que é mais importante para a turma."Em uma classe com conflitos, deve-se fazer atividades que gerem reflexão sobre o respeito ao adversário", diz Adriano José Rossetto Jr., professor da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro.

3 Campeonatos devem ser organizados?

Sim, pois ajudam a trabalhar conceitos como análise tática e trabalho em equipe. Mas nelas deve haver atividades de que todos possam participar, ainda que isso exija adaptações. "Se só existe lugar para as equipes de alto nível em uma competição, então excluiremos a maioria das crianças", afirma Rossetto.

4 Deve-se propor clínicas de aperfeiçoamento?

Depende dos objetivos. Elas farão sentido se forem uma forma de contribuir para que os alunos se aprimorem nos fundamentos de cada prática. O que não vale é direcionar as aulas para o aperfeiçoamento dos naturalmente mais habilidosos. Para eles, a escola deve criar oportunidades no contraturno.
5 Qual é a melhor forma de montar as equipes?
A organização deles deve ser feita de acordo com seus objetivos, mas sempre garantindo grupos heterogêneos: estudantes de diferentes portes físicos, mais e menos habilidosos, meninas e meninos. É essencial que todos vivenciem cada um dos papéis no coletivo para que treinem diversas habilidades. No jogo de futebol, é um erro destacar as meninas sempre para as posições de defesa. "Elas podem defender no primeiro tempo, enquanto os meninos atacam. Porém, no segundo tempo, a situação se inverte", lembra Marcelo Jabu, coautor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Física. O único cuidado é não delegar essa tarefa às crianças. Elas vão se unir por afinidades e os objetivos da atividade não serão garantidos.

6 Qual deve ser o papel do professor durante um jogo?

É importante observar a partida para avaliar constantemente as atividades desenvolvidas pelos alunos. "Ele deve perceber se a atividade está adequada e se mantém os alunos motivados", diz Rossetto (leia a sequência didática). Também é papel do docente esclarecer regras e mediar conflitos. A função de árbitro, nos jogos, pode ser delegada aos alunos. "Assim, eles refletem sobre a importância de tomar decisões se baseando em regras preestabelecidas e respeitá-las", completa Jabu.

7 Como estudar a fisiologia do esporte na aula?

Os alunos podem identificar as capacidades físicas mais exigidas, como força, resistência, flexibilidade, ritmo, coordenação e velocidade, e que interferem diretamente na realização de determinados movimentos. Por exemplo, ao jogar futebol, as crianças podem ser questionadas sobre o que é necessário para que se saiam cada vez melhor. Nas respostas, a questão da força e da velocidade aparecerá. Você deve levantar essas capacidades com a turma e depois ajudar a construir os conceitos associados a elas.

OS ERROS MAIS COMUNS.

Ensinar apenas as técnicas relativas à cada prática. É preciso utilizar sequências didáticas que permitam ir além do treino das habilidades motoras.

Valorizar os mais aptos. Ao perceber que alguns alunos possuem mais habilidade em determinada prática, o ideal é sugerir que eles cooperem com os demais colegas. É incorreto deixar esses alunos sempre em posição de destaque, à custa da exclusão de outros.

Exigir desempenho. Especializar as crianças em apenas uma modalidade e tornar o esporte uma obrigação não condiz com o contexto escolar.

Ignorar as especificidades de cada turma. Os esportes coletivos oficiais devem ser adaptados de acordo com as limitações físicas e as necessidades de cada classe.

Rita Trevisan (novaescola@atleitor.com.br).